Calvície (Alopécia Androgenética)

Todo mundo perde diariamente entre 50 a 70 fios (a cabeleira tem de 100 mil a 150 mil fios), principalmente durante o sono, por causa da fricção no travesseiro, e na hora de lavar e pentear. O problema é quando essa queda se acentua, ultrapassando mais de 200 fios, e o cabelo começa a ficar mais curto, fino, frágil e com perda de cor. A calvície se instala quando os novos fios deixam de compensar as perdas.

A chamada alopecia androgenética é provocada por uma complexa interação entre informações genéticas e o metabolismo dos hormônios masculinos. Ela pode começar cedo, no final da adolescência, mas há casos ainda mais prematuros, a partir dos 15 anos.

A incidência aumenta com a idade. Cerca de um quarto dos pacientes começa a perder cabelos antes dos 25 anos. O percentual sobe a 40% entre os quarentões e à metade dos homens com 50 anos ou mais.

O médico deve ser consultado logo nos primeiros sintomas. Por meio de uma análise do histórico familiar e outros exames, como o da taxa de hormônios masculinos, será possível diagnosticar o tipo de calvície e indicar o tratamento. Cerca de 70% dos calvos têm alopecia androgenética tipo seborréica (gordurosa) e os 30% restantes, seca.

O mercado já dispõe de drogas como minoxidil (princípio ativo do Regaine) e 17 alfa estradiol (Avicis), aplicadas no couro cabeludo e indicadas principalmente para a calvície precoce. Outra alternativa é o finasterida (Propecia ou Finalop), comprimido de 1 mg que deve ser ingerido diariamente. Dependendo do paciente, a prescrição pode combinar comprimido e loção. Nenhuma das drogas citadas "cura" a calvície, o que significa que deverão ser tomadas para o resto da vida. Também não se deve esquecer os efeitos colaterais.